
Título Original
Título Brasileiro
SINOPSE
EQUIPE TÉCNICA
Diretor(a) / roteirista
Personagens criados por
Personagens criados por
Produtor(a) executivo(a)
Música
ELENCO
Eddie Brock / Venom
Strickland
Dr. Teddy Paine
Martin
Detective Mulligan
Mrs. Chen
Sadie
Nova
Barman
Captain Forrest
Echo
Leaf
Knull (voz)
Dr. Dan Lewis
Jim – Security
Javier
Las Vegas Security Guard
Donald the Security Guard
Tuxedo Guy
Young Paine
Thaddeus
Area 51 Soldier
Woman on Plane
Keli Reule
The General
Army Medic
Lab Tech
REVIEW PITIZZO
O Fim da Linha para Eddie e Venom?

Hoje vamos falar sobre o filme Venom: A Última Rodada (Venom: The Last Dance).
Assisti ao filme, já com o pé atrás após os dois primeiros não terem me agradado tanto assim (mas quero revisitá-los um dia desses). Neste temos mais uma tentativa de ser engraçado no meio de cenas de ações, mas a trama falha feio. A expectativa era de um encerramento épico para a trilogia iniciada em 2018, mas o que a diretora estreante Kelly Marcel (que roteirizou os anteriores) entregou em outubro de 2024 foi uma mistura agridoce de road movie com despedida emocional.
A Trama: Uma Bagunça Simbionte

Nem vou citar buracos na trama porque é pior que a teia de uma aranha, mas a história simplesmente não é legal. Temos alguns sub-plots que deixam a gente pensando: como é que isso está aí?
A premissa básica tenta emular aquela vibe de “filme de parceiros em fuga”, com Eddie Brock (Tom Hardy) e Venom sendo caçados tanto pelas forças militares da Terra quanto pelas forças de Knull (Andy Serkis), o Deus dos Simbiontes.
Mal vemos o grande vilão do filme, a não ser seus monstrengos atacando a Terra (um na verdade, até certo ponto, os Xenófagos), e se ele estava preso, e encarcerado (em seu trono) em um planeta isolado (Klyntar), como ele criou as criaturas e como elas conseguem acessar aqueles portais? Essas são apenas algumas das perguntas que o filme nos deixa sem resposta clara. Nos quadrinhos, Knull é uma ameaça nível vingadores, o criador da “Necrosword” (aquela que o Gorr usou em Thor: Amor e Trovão), mas aqui ele fica a maior parte do tempo sentado no escuro, fazendo cosplay de vilão genérico de RPG.

No elenco de apoio, temos Chiwetel Ejiofor (o Barão Mordo do MCU) como o General Strickland, um militar genérico que odeia alienígenas, e Juno Temple (Sin City) como a Dra. Teddy Payne, que carrega um trauma passado e uma fascinação pelos simbiontes. Rhys Ifans (Dr. Curt Connors/Lagarto em “O Espetacular Homem-Aranha”) aparece como um pai de família hippie obcecado por alienígenas, servindo mais como uma tentativa de alívio cômico e transporte para nossos protagonistas do que qualquer outra coisa.
Visual: Entre o Neon e a Escuridão
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A fotografia, assinada por Fabian Wagner (conhecido por Liga da Justiça de Zack Snyder e Game of Thrones), tenta trazer um tom um pouco mais sóbrio e “sujo” em comparação ao colorido exagerado de Tempo de Carnificina.
O destaque visual fica para a transformação dos Xenófagos. São criaturas aterrorizantes, desenhadas para serem moedores de carne simbiótica. No entanto, o filme sofre com o problema clássico de “CGI no escuro” em muitas lutas.
Além disso, temos várias tentativas de fazer o Venom parecer engraçado transformando ele em diversos animais selvagens, incluindo a famigerada cena do cavalo simbionte. O que é aquilo?! Visualmente é impressionante ver a gosma preta dominando a anatomia equina, mas narrativamente soa apenas como um gimmick para vender brinquedos (falaremos disso mais abaixo). A sequência em Las Vegas, com cores saturadas e luzes neon, tenta dar um respiro visual, mas acaba parecendo um videoclipe pop.
Easter Eggs e a Conexão com os Quadrinhos

Para nós, nerds de plantão, o filme trouxe algumas referências interessantes, apesar da execução duvidosa:
O Rei de Preto (King in Black): A simples presença de Knull confirma que a Sony quer adaptar (ou pelo menos usar elementos) da mega-saga King in Black dos quadrinhos, onde Knull invade a Terra com um exército de dragões simbiontes.

Toxina (Toxin): O detetive Patrick Mulligan (Stephen Graham) retorna, e vemos vislumbres do simbionte Toxina. Nos quadrinhos, ele é “neto” do Venom e filho do Carnificina, um dos simbiontes mais poderosos existentes.
Agonia e as Outras Cores: No laboratório da Área 55, vemos vários simbiontes coloridos contidos. Isso remete à “Fundação Vida” e aos simbiontes de Lethal Protector (Grito, Lasher, Phage, Agonia e Riot), embora aqui eles sejam usados mais como “bucha de canhão”.

O Codex: Todo o plot gira em torno do “Codex”, que nos quadrinhos é o registro genético que os simbiontes deixam em seus hospedeiros, permitindo que a mente colmeia os rastreie.
Veredito do Pitizzo
Não sei vocês, mas não me agradou muito não a história. As cenas de ação mais para o final do filme achei que ficaram bacanas, mas pra mim se resume à isso a parte boa do filme. É um encerramento que tenta ser emocionante, foca no “bromance” entre Eddie e o parasita, mas esquece de construir uma lógica sólida ao redor.
É um filme que funciona se você desligar o cérebro e quiser ver monstros digitais se batendo, mas falha como uma história coesa.
E você? Qual foi sua impressão do filme, o que espera das cenas pós-créditos e, principalmente, da famigerada cena do cavalo simbionte – vergonha alheia divertida ou fim da linha? Compartilhe nos comentários!
Universo Expandido: Onde Isso Vai Dar?
Com o fim da trilogia Venom, a Sony fica em uma posição curiosa. Kraven, o Caçador, Morbius e Madame Teia. A introdução de Knull sugere um evento crossover massivo no futuro, possivelmente unindo todos esses anti-heróis (e quem sabe o Homem-Aranha de Tom Holland?) para enfrentar o Deus da Escuridão. Nada confirmado, mas a semente foi plantada. Será que vinga?
LEVE O FILME PARA CASA
Mídias Físicas: A Edição Definitiva
Para os colecionadores de plantão que não abrem mão da qualidade máxima, Venom: A Última Rodada já tem edição contemplando os três filmes e um action figure!
Trilha Sonora
A trilha original foi composta por Dan Deacon, trazendo uma mistura de sintetizadores eletrônicos e orquestra épica. Mas o filme brilha (ou escorrega, dependendo do gosto) nas músicas licenciadas. Temos clássicos como “Space Oddity” de David Bowie (uma escolha óbvia para aliens) e até “Dancing Queen” do ABBA, em uma cena que divide opiniões. A trilha está disponível em todas as plataformas digitais.



































