
Título Original
Título Brasileiro
SINOPSE
REVIEW PITIZZO
Em 1978, o KISS era a maior banda de rock do planeta. Eles não eram apenas músicos; eram super-heróis com guitarras, cospe-fogo, fumaça e plataformas. Então, o que faltava? Um filme para a TV produzido pela Hanna-Barbera, é claro! O resultado é KISS Meets the Phantom of the Park, um dos mais gloriosos e bizarros “tesouros trash” da cultura pop, e um item obrigatório para qualquer fã de adaptações de quadrinhos… mesmo que indiretamente.

A Trama: Super-Heróis do Rock vs. Cientista Maluco
A história é simples e deliciosamente absurda. O KISS está programado para fazer uma série de shows em um parque de diversões. O problema é que o engenheiro criador do parque, Abner Devereaux, fica furioso ao ver que a banda está roubando a atenção de suas criações animatrônicas. Seu plano? Substituir o KISS por robôs duplicatas para causar um tumulto e arruinar a reputação da banda.
O que ele não contava é que os membros do KISS têm superpoderes reais, concedidos por um talismã. Gene Simmons (The Demon) cospe fogo e tem uma super-força, Paul Stanley (Starchild) dispara um laser pelo olho, Peter Criss (Catman) tem agilidade felina e, claro, Ace Frehley (Space Ace) pode se teleportar e disparar raios. O filme se torna uma batalha épica entre a maior banda do mundo e um cientista louco com um exército de robôs.

A Conexão com os Quadrinhos (Que é 100% Real!)
Pode parecer forçado, mas a ideia do KISS como super-heróis não nasceu no filme. Em 1977, a Marvel Comics lançou “A Marvel Comics Super Special! #1”, uma HQ gigante do KISS que se tornou um dos quadrinhos mais vendidos da história.
A lenda (confirmada pela Marvel) é que os membros da banda misturaram seu próprio sangue na tinta vermelha usada para imprimir a primeira edição, tornando-a um item de colecionador surreal. O filme da Hanna-Barbera foi, essencialmente, uma tentativa de trazer para a tela a persona super-heroica que a Marvel ajudou a solidificar. (Fonte: Entrevistas de Stan Lee e artigos da Marvel Comics sobre a publicação de “A Marvel Comics Super Special! #1”).

Ace Frehley: O Herói Acidental do Filme
Enquanto todos os membros parecem desconfortáveis atuando, Ace Frehley brilha de uma forma única. Seu jeito relaxado, quase dopado, e sua entrega de diálogos completamente bizarros o tornaram o favorito dos fãs e a principal fonte de comédia do filme. Suas falas como “Ack!” e sua risada estranha são lendárias. A verdade é que Ace não estava atuando; ele estava apenas sendo Ace, e é por isso que funciona tão bem.

Por que Amamos (e Odiamos) Este Filme?
KISS Meets the Phantom of the Park é objetivamente um filme ruim. O roteiro é bobo, os efeitos especiais são baratos e as atuações são canastronas. Mas é exatamente por isso que ele se tornou um clássico cult. É uma cápsula do tempo perfeita da megalomania do rock dos anos 70 e da inocência da TV da época.
É um filme tão ruim que dá a volta e se torna genial. É divertido, incrivelmente citável e uma peça essencial para entender o quão gigante o KISS era. Hoje, celebramos esta obra-prima do cinema trash e o legado de seus criadores, incluindo a lenda viva da guitarra, Ace Frehley, que nos deu uma das performances mais memoráveis e involuntariamente hilárias da história do rock.





















